A apuração de custos, ou o custeio na indústria, costuma ser um ponto de atenção e preocupação para alguns negócios. Há hipóteses que podem explicar esse desafio: integração pouco prática entre os setores, falta de métodos e/ou ferramentas para acompanhamento de processos, falhas de comunicação, entre outras.
É preciso olhar para os custos de forma diferente, mais estratégica: como anda o estoque de materiais? Quais são as nossas métricas de custo? Como medir e otimizar essa tabela de consumo, pensando também no lucro?
Uma matriz de custeio por absorção na indústria é um dos caminhos institucionalizados pela Intragroup. Com ele, cálculos de custo real são feitos automaticamente na plataforma, integrando dados relevantes e possibilitando a geração de comparativos.
Para crescer um negócio, é preciso ter base de investimento, mas também trabalhar com números claros! Vamos descobrir como?
O básico sobre custeio na indústria
Custeio é a apuração de custos dentro de uma empresa, considerando todos os recursos envolvidos no processo. Esse acompanhamento possibilita calcular o desempenho financeiro e operacional de um negócio. É uma das ferramentas para medir o retorno e o sucesso das ações, sendo, portanto, útil para a gestão e desenvolvimento de planos táticos.
Existem vários métodos de custeio na indústria, os principais são: custeio ABC, custeio variável e custeio por absorção – o mais comumente utilizado nas empresas e, por isso, foco da Intragroup no desenvolvimento do Material Ledger para SAP Business One.
Uma diferenciação de significado importante é que o custeio padrão está preocupado com a apuração de custos e não de despesas. Então, olharemos para os investimentos ligados diretamente à produção, como é o caso do estoque de materiais indispensáveis para o fluxo de trabalho daquele segmento.
Modelos de custeio
A escolha do método de custeio na indústria depende de diversos fatores: modelo de estoque, estratégias logísticas, tipo de produção, organização interna, distribuição e vendas.
Isso não significa que o foco, desde que realizada a análise de custos, passa a ser único. Por meio do custeio vamos entender essas relações e significá-las da forma mais estratégica possível.
Cada modelo possui vantagens e desvantagens, o que mais importa é como aplicar, pensando em cada tipo de negócio. O custeio na indústria é o que possibilita visão sobre mercado e negócio, sobre como devemos nos comportar ou onde investir.
1. Custeio ABC
Sempre baseado em atividades, este modelo associa os custos às atividades desenvolvidas dentro da empresa. É como olhar para o macro e, depois, para o micro, observando os custos envolvidos em cada um dos processos. Com isso, é possível mensurar mesmo os custos indiretos, que nem sempre estão claros mas que impactam no custo final.
2. Custeio Variável
Chamado de custeio direto, neste caso trabalha-se com a classificação entre custos variáveis e fixos. Enquanto os custos variáveis são os de produção, os custos fixos são classificados como despesas diretas no resultado.
A demanda muda? Sim, a depender das variáveis (sazonalidades, pedidos, mercado, tendências). Então os custos de produção mudam. O processo muda? Não. Logo as despesas se mantêm na mesma proporção, como é o caso do uso dos equipamentos, produtos de manutenção, força de produção (funcionários, consumo de energia elétrica e água etc.).
3. Custeio por Absorção
O custeio por absorção ou integral trabalha considerando no custo dos produtos todos os investimentos, sejam diretos ou indiretos, fixos ou variáveis. Todos os gastos são planejadamente distribuídos e considerados no cálculo do custo final dos produtos entregues.
Pensando em fins contábeis, esse é o método mais assertivo e fiel aos valores cobrados, já que naturalmente são “absorvidos” todos os custos. Mas para que ele funcione, a organização e acompanhamento devem ser rígidos. Iremos não só relacionar números, mas gerar insights. Por exemplo, sobre o tempo de produção (lead time). Como isso afeta os custos fixos? Quanto tempo idealmente precisamos para cada etapa?
O custeio na indústria, no formato de absorção, carece que se tenham muito bem claros os processos de uma empresa. Olhar para despesas diretas e indiretas é essencial para atribuir valor aos entregáveis. Você sabe quanto é o tempo de produção de um único item? Se ainda não sabe, é bem possível que os cálculos sejam apenas estimativas e que, ao invés de otimizar ganhos, esteja aumentando as proporções de gastos.
Custeio na indústria é responsabilidade de quem?
Por se tratar de operações que envolvem cálculos práticos, o custeio na indústria fica, normalmente, a cargo do setor de contabilidade. Sendo possível dizer que é uma das suas principais responsabilidades.
É preciso ser cirúrgico quando se trata de custos. Afinal, o valor de um produto deve ser justo para toda a cadeia: quem produz, quem consome e quem se beneficia. A empresa precisa ter lucro, o cliente pagar um preço sustentável e o mercado fomentar a competitividade.
Não é à toa que esta é uma dificuldade de muitas empresas: saber quanto e quando cobrar em cada um de seus produtos e/ou serviços. Será que o valor cobre os custos? A margem de lucro está ponderada corretamente?
Não é falta de planejamento, nem mesmo pouca preocupação com o lucro gerado. O problema está em saber quantificar os processos, pensando nos cenários de trabalho que façam sentido para cada negócio. E claro que essa não é uma tarefa fácil! Afinal, o trabalho funciona com muitas variáveis.
Quando se fala, então, em empresas que possuem um alto mix de produtos, as análises ficam ainda mais complexas. É preciso saber qual a linha que traz maior rentabilidade, a partir de cálculos assertivos de margem de contribuição, de modo a, como já dito nesse texto, ter melhor direção na hora de tomar decisões táticas e também estratégicas.
Como resolver? Encontrando padrões e refinando nossas próprias ferramentas de processo. Ter um custo médio móvel compatível com o mercado pode salvar o financeiro de uma empresa sem deixar de lado a preocupação com a competitividade do mercado.
Média móvel ou custo médio móvel de estoque: sabe como aplicar?
Valor medido por unidades de um certo produto. Recalculamos o custo da unidade, através de uma conta média de gastos, toda vez que uma nova remessa de mercadorias é adicionada e/ou adquirida. Isso acontece porque o valor tende a mudar com essa mobilidade de estoque, também pela flutuação dos preços do mercado
É importante calculá-lo para ter noção do próprio estoque e das prováveis e possíveis estratégias de vendas e saídas de produtos. Com esse recurso, o processo de inventário de itens pode ser feito com maior velocidade e assertividade, diminuindo desperdícios, faltas ou excessos. E com isso, saberemos o custo real de uma mercadoria, considerando, inclusive, toda sua jornada – produção, estoque e venda.
A tecnologia pode ajudar a fazer essa conta fechar! Por meio de integração e sistema de gestão que trabalham em tempo real, calculamos de forma automática uma nova média ponderada das vendas e do estoque.
Como fazer isso? Com o Material Ledger, um módulo exclusivo para contabilidade dentro do SAP Business One, desenvolvido exclusivamente pela Intragroup
Material Ledger para o custeio na indústria
Sendo uma ferramenta para processos de custeio por absorção, o Material Ledger foi pensado para melhorar a distribuição dos custos dos estoques de uma empresa. Aqueles cálculos em tempo real e direcionados que falamos no começo, são aplicados aqui!
Este é módulo exclusivo para rodar na plataforma ERP SAP Business One. Seus recursos incluem execuções e cockpit de custos reais de produtos em estoque vendidos (CPV). Com isso, o cálculo do custo médio móvel é feito na mesma interface em que controlamos as entradas e saídas, fazendo a integração final entre todos os estágios da fabricação, inclusive todas as despesas incorridas no processo, como os gastos gerais de fabricação (GGF)
Detalhe importante é que esta ferramenta tem a capacidade de trabalhar com períodos mensais, sem que um mês atrapalhe ou mesmo anule o outro, ainda que a média móvel se altere. Além de já estar de acordo com a legislação em vigor acerca de custos contábeis permitidos e possíveis.
Por se tratar de um processo digital, concebido em software inteligente, teremos à disposição todo o histórico de números para comparação. Assim, além de sabermos o custo, teremos informações sobre o ciclo de vida de cada produto dentro do nosso estoque. Já que isso também interfere nas despesas, é importante ter claro!
A ferramenta se atualiza diariamente e proporciona análises que evitam desperdícios ou mesmo cálculos indevidos ou que possam ser evitados. E é o único legalmente aceito no Brasil, para fins contábeis. Então além de otimizar custos, ainda evita retrabalhos.
O custeio na indústria pode ser feito por meio de um ERP, basta fazer um upgrade do seu negócio! Clique aqui para saber mais informações sobre a solução.
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