Os indicadores-chaves de desempenho, mais conhecidos pela sigla em inglês KPI’s (Key Performance Indicator) são métricas fundamentais que permitem analisar e medir os resultados de uma empresa ou de uma ação, em qualquer ramo de negócio. Na indústria, a adoção desses indicadores vem se tornando cada dia mais comum, pois por meio deles é possível obter dados mais assertivos a respeito da saúde da companhia.
O grande propósito do uso de KPI’s no setor industrial é viabilizar a construção da visão estratégica sobre os processos que acontecem cotidianamente no chão de fábrica, bem como, quais são os resultados entregues pelas equipes administrativas. Isso colabora para mensuração do crescimento e orienta a tomada de decisões, fazendo com que os gestores possam estabelecer metas mais palpáveis e realistas.
Além disso, dentro do setor industrial a adoção desses indicadores colabora para uma rotina de trabalho mais otimizada, facilitando também o dia a dia de todos os stakeholders, desde as funções de gestão, bem como funções do setor de produção. Os KPI’s facilitam também o entendimento a respeito dos pontos de melhoria para que os processos internos possam ser ajustados.
Quais indicadores escolher?
Cada setor industrial tem suas próprias características produtivas e demandas, sendo assim, os KPI’s podem variar dependendo do ramo de atuação da empresa em questão. Porém, mesmo assim, existem alguns indicadores fundamentais para analisar o bem-estar de qualquer companhia, independente do seu ramo de atuação. Abaixo estão listados alguns destes indicadores:
1. Ticket médio: esse indicador é comum em vários modelos de negócio. Sua função é mensurar a quantidade de vendas realizadas pela empresa em um determinado período de tempo. Seu cálculo é feito a partir da divisão entre o valor total da receita pela quantidade de vendas realizadas no período escolhido para análise.
2. Produtividade homem/hora: tem como objetivo calcular a produção média de um colaborador por hora trabalhada. Seu cálculo pode ser feito para cada colaborador de forma individual, por turnos, ou pela produção de cada máquina. O cálculo tem como base, a divisão dos itens produzidos pela quantidade de horas trabalhadas daquele colaborador, setor ou maquinário.
3. Time to market: serve para indicar o tempo que o produto leva para estar disponível aos compradores. Seu cálculo deve abranger todos os processos de desenvolvimento, desde a concepção do produto, passando pela produção, até a venda ao consumidor final.
4. Overall Labor Effectiveness – Eficácia Geral do Trabalho: indicador responsável por avaliar a qualidade do trabalho realizado pelos colaboradores da empresa. Leva em consideração variáveis como o desempenho, a disponibilidade e a qualidade dos itens produzidos por este colaborador.
5. Tempo médio das falhas: uma indústria é composta por milhares de máquinas, as quais, às vezes, podem falhar. Esse indicador tem como função mensurar a frequência com que as falhas acontecem, pois, em inúmeros casos, um erro em um equipamento pode provocar a parada geral um setor interno da indústria.
Como acessar esses indicadores-chaves de desempenho?
Essas métricas demandam acompanhamento constante e realizar esse processo de forma manual, ou, por meio de ferramentas que não são tão apropriadas para analisar os KPI’s, é problemático, uma vez que o fornecimento de dados pode acontecer de forma errônea, atrapalhando a interpretação dos mesmo.
Dessa maneira, para que estes KPI’s sejam mensurados da melhor forma, é preciso contar com algum tipo de sistema de gestão ERP. Esse tipo de software concentra e fornece as métricas eficazes para a indústria, evitando falhas, e proporcionando o acesso a números reais e relevantes!
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